Ex-estudante de direito que não conclui a faculdade, Benjamin Chaparro trabalha como funcionário do Judiciário argentino. E é nessa situação profissionalmente frustrante que ele se envolve em um caso policial em Buenos Aires, em 1968: uma jovem professora primária é estuprada e morta em sua casa. Examinando fotos do passado da vítima, a festa de 15 anos, o noivado, o casamento, Chaparro terá um palpite certeiro sobre a identidade do assassino. Anos depois, já aposentado, ele tentará escrever um livro, meio romance meio reminescência, sobre esse caso que marcou sua carreira e a de seus colegas, e cujas consequências se desenrolariam ao longo do violento período da ditadura militar, nos anos 70. Nesse esforço, revisa também as pontas soltas da própria vida sentimental.
Fonte: Revista Veja
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